quarta-feira, 16 de abril de 2008

Segurança da Informação

O maior desafio para as empresas é manter a segurança de seus dados, e quando falamos em segurança de dados não devemos ter o luxo de ignorar qualquer tipo de risco que possa comprometer a integridade dos mesmos. E esses riscos envolvem corrompimentos de dados, perda, roubo, entre outros fatores.. Isso pode ser ocasionado, devido a fenômenos naturais como, furacões, inundações, terremotos... E também podem ocorrer devido á uma má administração.
O maior perigo para uma empresa é ter a falsa sensação de segurança. Afinal, pior do que não se preocupar com invasões, ataques, vírus, tragédias entre outras ameaças é confiar cegamente em uma estrutura que não esteja preparada para impedir o surgimento de problemas.
Por isso, não devemos confiar apenas em software, ou hardware. Quando falamos em segurança da informação, é necessário considerar quatro obstáculos que têm a mesma importância: a natureza, as pessoas, a tecnologia e os processos.
Não adianta investir apenas em um deles e deixar os outros de lado, eles devem ter a mesma atenção. E os quatro devem estar intimamente ligados, afinal um necessita do outro. Quanto a tecnologia, natureza e processos até que não é um desafio tão gritante, o maior desafio mesmo são as pessoas.
Quanto a natureza, nós podemos nos prevenir com um estudo do local onde a empresa será implantada e mantendo copias dos dados em outros locais, afinal até alguns anos atrás aqui no Brasil eu não me preocuparia com furacões e terremotos, mas ultimamente com o aquecimento global tudo é possivel, só do ano de 2007 ate hoje já tiveram vários tremores em algumas cidades do nosso país, claro que isso é só a ponta do iceberg... Quanto à tecnologia e processos, desde que sejam bem administrados e usados corretamente se tornam ferramentas essenciais para o crescimento e evolução do negócio. Parece facil, mas embora a teoria seja lógica , fazer com que sejam bem implantados é uma dificil e árdua missão. Afinal, é ai que entram as pessoas, cada um usando a tecnologia a seu favor e muitas vezes para fazer um mal uso. E quando eu falo de pessoas eu estou me referindo aos usuarios (meros mortais) que dedicam suas vidas à atormentar o CSO (Chefe de segurança ou Chief Security Officer)...xD.. Grande parte dos incidentes de segurança contam com o apoio, intencional ou não, do inimigo interno. As pessoas estão em toda a parte da empresa.
Os cuidados básicos com as atitudes das pessoas, muitas vezes são esquecidos ou ignorados. Encontrar senhas escritas e coladas no monitor, bem como o repasse de informações sigilosas em ambientes não seguros, como parada de onibus, reuniões informais são situações muito comuns. Contar com a colaboração das pessoas é simplesmente fundamental para a empresa.Mas tudo deve ser auditado pelo CSO. Mas o ponto principal da preocupação com as pessoas é que os fraudadores irão em busca delas para perpetuar seus crimes.
Mas nem sempre as pessoas tem 100% de culpa, afinal, no mundo cibernético, tem muito lixo e armadilhas que foram projetadas justamente para enganar pessoas, ai fica muitas vezes dificil de controlar os processos que são confiaveis e não confiaveis, então cabe ao CSO orientar e auditar toda e qualquer mudança que possa possa colocar em risco os dados da corporação. Anti-virus, anti-spywares, um bom proxy e um firewall são essenciais, mas nada melhor do que orientar e auxiliar os usuarios no uso da tecnologia a favor da corporação..


recomendo a leitura do Post http://marcelokalib.blogspot.com/2008/04/procura-se-segurana-particular.html

2 comentários:

kalib disse...

Show de bola cara..
De fato a segurança da informação é uma questão para a qual todos temos que estar atentos..seja no trabalho ou mesmo dentro de casa.

Quem sabe depois deste escândalo referente ao roubo das informações da petrobrás que estavam no naquele notebook, as empresas não abram os olhos para esta necessidade.

Paulo Cesar Castelo Branco disse...

É importante que as Empresas estejam atentas a esses fatos, e adotem medidas preventivas tais como: um "Plano de Contigência".